A construção do lago foi devidamente
planeada e amadurecida.
1.
A primeira fase foi a escolha da
abertura, no canteiro, de um espaço que
servisse de “estaleiro”.
Quase todo o canteiro estava, mais ou
menos, amadurecido e estabelecido. Restava apenas uma área, a nascente, onde
havia plantado ultimamente algumas sardinheiras, ainda não estabelecidas.
Por ser o local que menores danos produziria no canteiro, foi
a área escolhida.
As sardinheiras foram levantadas, com
torrão e colocadas em vasos.
2.
Seguiu-se a escavação, que não levantou
qualquer dificuldade, a não ser o cuidado de prévia estabilização do solo,
humedecendo-o completamente.
3.
Escolhi o plástico preto para forro da
cova, por duas ordens de razões:
a.
pela observação
de outros lagos, construídos a céu aberto, em hortos da região;
b.
porque me pareceu
ser o material adequado: o preto não reflete o sol, pelo contrário, absorve os
raios solares e, consequentemente, conserva o calor que acumula, necessário
para a temperatura da água, uma vez que pretendi fazer um viveiro para peixes
de água fria, mas não de água gelada (tendo em atenção as temperaturas de
inverno).
nota:
Não ficou de parte a hipótese de,
futuramente, forrar a escavação com cimento ou outro material semelhante; o que
acarretará outra predisposição e planeamento mais aturado; embora o resultado
seja, previsivelmente, bastante melhor.
O corte e colocação do plástico levantou
um problema difícil de resolver: transformar um quadrado ( a forma do plástico)
num círculo, afundado, com um plateau a meio – a ilha. O plástico foi sendo colocado
(previamente tinha feito a abertura central, por onde sairia a “ilha” com o
hibisco), foi sendo moldado ao buraco e no final desta tarefa o espaço foi
enchido com água para melhor adaptação. Tudo feito, surgiu o bico da obra: a
passagem do quadrado a círculo, dadas as dimensões pretendidas, fazia sobrar
uma quantidade considerável de plástico sem espaço por onde se estender. A
solução foi adaptar o plástico sobrante a uma espécie de “restinga”, junto a um
pote existente no canteiro.
Ficou assim completo o esqueleto do lago.
4.
A etapa seguinte foi a de colocação de
inertes no fundo do lago: areia e godos.
Utilizei areia de rio de grão médio, previamente
lavada, de coloração variegada clara e godos de mármore branco (um ou outro de
coloração mais escura), para contrastar com o negro do plástico.
Sem comentários:
Enviar um comentário